sábado, 13 de dezembro de 2008

Preguiça...


Quem foi que disse que eu era forte

Nunca pratiquei esporte, nem conheço futebol

O meu parceiro sempre foi o travesseiro

E eu passo o ano inteiro sem ver um raio de sol

A minha força bruta reside

Em um clássico cabide já cansado de sofrer

Minha armadura é de casimira pura

Que me dá musculatura, mas me pesa e faz doer

Eu poso pros fotógrafos e distribuo autógrafos

A todas as pequenas lá na praia de manhã

Um argentino disse, me vendo em Copacabana:“No hay fuerza sobre-humana que detenga este Tarzan”

De lutas não entendo abacate

Pois o meu grande alfaiate não faz roupa pra brigar

Sou incapaz de machucar uma formiga

Não há homem que consiga nos meus músculos pegar

Cheguei até a ser contratado

Pra subir em um tablado pra vencer o campeão

Mas a empresa pra evitar assassinato

Rasgou logo o meu contrato quando me viu sem roupão
("Tarzan, O filho do alfaiate" de Pedro Mariano)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Fée

Aleg Dou
Eu gozo ao perceber que o agora já é passado...